sábado, 27 de julho de 2013

"Olho as minhas mãos que batem infatigavelmente os teclados da máquina de escrever. Penso em meus olhos que estão cada vez mais desbotados - eles que foram muito verdes - e imagino como tem sido grande minha luta, tão persistente em dificuldades é a minha vida. Mas foi este o caminho que escolhi, e por isso sinto uma bruta vontade de rir, de achar graça, já que devo esperar mais tempo, confiar sempre no futuro". (p. 176-177)

Eneida de Moraes. Argumentos para um filme. In: Aruanda. 

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