segunda-feira, 22 de agosto de 2011

POEMINHA SENTIMENTAL



O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mário Quintana

3 comentários:

disse...

Muito bom saber que tu postaste o poema da MINHA vida no teu blog. Afinal, eu o sei de cor e salteado desde que conheci o Mario Quintana, enquanto lia de novo, novamente, sua antologia de poemas, ou seja, mais ou menos 12 anos ;)

Anderson Dias disse...

Foi uma homenagem à srª mesmo. Li no seu blog e adorei, não que eu não conhecesse, mas ele passou a fazer mais sentindo quando o vi por lá.hehehe

Lali Leal disse...

Lindo, lindo, lindo! É um dos poemas mais verdadeiros que já se escreveu sobre o amor, esse sentimento engmático.