sábado, 14 de maio de 2011

"...Matou a avó, despejou eu sangue numa garrafa e cortou sua carne em fatias, colocando tudo numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e ficou deitado na cama, a espera. Pam, pam !. Entre, querida. Olá vovó. Trouxe para a senhora um pouco de pão e leite. Sirva-se também de alguma coisa. Há carne e vinho na copa. A menina comeu o que lhe era oferecido e, enquanto o fazia, um gatinho disse: Menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da sua avó! Depois o lobo disse: Tire a roupa e deite-se na cama comigo. Onde ponho o avental? Jogue no fogo. Você não vai mais precisar dele. Para cada peça de roupa – corpete, saia, anágua e meias – a menina fazia a mesma pergunta. E cada vez, o lobo respondia: Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dela. Quando a menina se deitou na cama, disse: Ah, vovó! Como você é peluda! É para me manter mais aquecida, querida. Ah, vovó! Que ombros largos você tem! É para carregar melhor a lenha, querida! (...) Até que ela perguntou: Ah, vovó! Que dentes grandes você tem! É para comer melhor você, querida! E ele a devorou”.

Versão de Perrault 



Nenhum comentário: