JULIETA: - Oh, Romeu, Romeu! Por que tu és, Romeu? Nega teu pai, rejeita teu nome por mim. Ou então jura teu amor por mim que não serei mais uma Capuleto.
ROMEU: - Continuarei a ouvi-la ou falo com ela agora?
JULIETA: - Somente teu nome é meu inimigo. Como desejo que tivesses outro nome. Renega teu nome odiado que não faz parte de ti, e me terás inteira.
ROMEU: - Então me chama somente de amor e serei de novo batizado.
JULIETA: - Conheço o som desta voz! Não és Romeu? Não és um Montechio?
ROMEU: - Nem um, nem outro, se os dois te desagradam.
JULIETA: - És louco! Como chegaste aqui? Corres perigo. Se algum de meus parentes lhe encontrar aqui, seria a morte.
ROMEU: - Ah, mais perigos há em teus olhos que em vinte espadas.
JULIETA: - Por coisa alguma desejo que te vejam aqui Romeu.
ROMEU: - Basta me olhar com tua doçura que estarei protegido de tanto ódio.
JULIETA: - És louco.
ROMEU: - Prefiro que minha vida seja encurtada por um Capuleto que longa, longe do teu amor.
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